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O Custo do Coração

  • Foto do escritor: Grupo de Estudo e Pesquisa em Economia da Saúde
    Grupo de Estudo e Pesquisa em Economia da Saúde
  • 28 de mai. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 31 de mai. de 2019

O coração é um marcador de vida. No processo de formação do embrião, a vida é identificada quando o coração começa a bater. O movimento de contrair e relaxar faz o sangue circular em todo corpo, seja no feto ou em qualquer fase da vida humana.

          Manter o coração funcionando com vida saudável por muito tempo custa pouco em termos de finanças. Basta colocar em prática a prevenção dos riscos cardiovasculares. Quais são esses riscos? Má alimentação, areinhas brancas (sal, açúcar, farinha) que aumentam o peso do ser humano, causando: Obesidade, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial, Dislipidemia, entre outras coisas. Que tal diminuir os alimentos industrializados e cheios de conservantes? O alimento natural é mais saudável e não acelera o processo de aterosclerose (depósito de gordura nos vasos), com formação de placa de ateroma que ao se romper, ou na formação de um trombo pode causar isquemia e morte no órgão atingido. Os vasos são como "canos" por onde circula o líquido vital, o sangue. Mesmo que você não sinta nada, a lesão pode estar presente, silenciosamente. Por isso, pode ocorrer a Morte Súbita, "a pessoa não tinha nenhum sintoma e amanheceu morta", ou "a pessoa estava jogando bola e de repente caiu e morreu"...

Mas, o mais frustrante para o médico é diagnosticar a Hipertensão, a Diabetes e/ou a Dislipidemia e o paciente não aderir ao tratamento. No Brasil e no mundo inteiro menos de 50% das pessoas fazem o tratamento corretamente, são negligentes com sua saúde.

Temos outra forma de prevenir doenças do coração e até da alma (doenças psicossomáticas), algo que não custa caro, a atividade física. Pode ser caminhar, correr, pular corda ou outras modalidades de treinamento, e com isso melhorar o funcionamento do coração, cérebro e até do sistema imunológico. Que tal cultivar bons hábitos de vida saudável? Afinal, não adoecer é o baixo custo de um coração que movimenta a vida em cada batida, pois quando ele para, cessa o ciclo vital, aquela linha reta no monitor do hospital. 

Então, quero deixar um recado que economiza dores e gastos hospitalares ou tratamentos medicamentosos de longa duração, afinal doenças cardiovasculares findam frequentemente num Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Morte Súbita, eventos com incidência altíssima. E ainda podem gerar comorbidades com debilidades de alto custo, como Insuficiência Cardíaca, sequelas neurológicas, renais e outras, antes da parada final desse músculo que se contrai e relaxa até o último respirar. 

Recados do próprio CORAÇÃO: 

Eu bato o tempo todo exercitando meu músculo, isso me faz forte.

Sou bem alimentado por um sangue oxigenado, limpinho de gorduras saturadas.

 Eu trabalho com ritmo sinusal, bem compassado, equilibrado.

Não me estressar por qualquer coisa é minha meta.

Controlar a ansiedade me faz bem.

Evitar mágoas e ressentimentos acalma meus batimentos. 

Ter a vida leve é de baixo custo.

E a vida com sentido se torna longa e agradável.

Um conselho final para você...

Procure regularmente um médico, não tenha medo de buscar acompanhamento, cuidar do seu corpo e coração. O custo do coração é uma vida equilibrada e plena.



Dra. Carmen Saraiva é cardiologista, escritora, palestrante, facilitadora de oficinas de escrita terapêutica e organizadora de rodas de conversa sobre o tema de seu livro “10 Encontros do Coração”.

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